Alagoas
Viva Vida informa sobre serviço para mulheres vítimas de violência
Unidade de acolhimento protege mulheres que estejam sob risco eminente de morte e são encaminhadas por serviços especializados
Em busca de auxiliar mulheres vítimas de violência e que estejam sob risco eminente de morte, a Casa Abrigo de Maceió - Viva Vida, mantida pela Secretaria de Desenvolvimento Social, Primeira Infância e Segurança Alimentar (Semdes) vem reforçando, cada vez mais, seu papel com a sociedade no intuito de reintegrar, proteger e apoiá-las.
Em 2023, foram acolhidas 26 mulheres na unidade. Sendo um serviço de acolhimento institucional totalmente sigiloso, o Viva Vida oferece apoio para mulheres que tenham sofrido violência doméstica e familiar e que não tenham um local seguro para ficar.
Nesses casos, o Boletim de Ocorrência (BO) contra o agressor é uma das exigências para o acolhimento. Após a formalização do BO, as maceioenses que forem maiores de 18 anos, são encaminhadas por serviços especializados para a casa. Crianças de até 14 anos também acompanham as mães no acolhimento.
A mulher que chega à unidade passa por atendimentos com assistentes sociais, psicólogos, advogado, educadores socais, para que sejam dados os encaminhamentos necessários. Através do Plano Individual de Atendimento (PIA), a equipe auxilia a melhor forma daquela mulher reconstruir seu futuro, de passos mais simples, como a retirada de documentos até a possibilidade do benefício de auxílio moradia.
Segundo a coordenadora do Viva Vida, Emanuelly Oliveira, a divulgação do serviço é de extrema importância para que mais pessoas saibam que após a denúncia existe acolhimento apropriado para essas mulheres. “O papel do abrigo vai além do acolhimento, traçamos junto a essas mulheres um novo projeto de vida com o objetivo de romper o ciclo de violência, vislumbrando um novo começo”, pontuou.
Como denunciar
Por meio do Disque 180, a mulher receberá apoio e orientações sobre os próximos passos para resolver o problema. A denúncia é distribuída para uma entidade local, como a Delegacias de Defesa da Mulher (DDM).
O órgão encaminhará para os outros equipamentos de atendimento e acolhimento e dará o suporte desde a parte do acesso à justiça, quanto acolhimento e abrigo sigiloso se houver necessidade, conforme determina a Lei Maria da Penha.
Quando não houver uma delegacia especializada para esse atendimento na região do fato ocorrido, a vítima pode procurar uma delegacia comum, aonde deverá ter prioridade no atendimento. Se estiver no momento de flagrante da ameaça ou agressão, a vítima também pode ligar para o 190 ou dirigir-se a uma Unidade Básica de Saúde (UBS), na qual há orientação para encaminhar a vítima para entidades competentes.
O Viva Vida conta com a parceria de outros órgãos, como a Defensoria Pública, o 4º Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher e o Ministério Público Estadual (MPE).
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