Alagoas

Saúde

Central de Transplantes de Alagoas promove curso sobre diagnóstico de morte encefálica

Iniciativa foi destinada a médicos que lidam com pacientes graves e com mais de um ano de experiência.

Por Redação com Assessoria 24/08/2024 08h08
Central de Transplantes de Alagoas promove curso sobre diagnóstico de morte encefálica
Foto: Natália Lessa / Ascom Sesau

A Central de Transplantes de Alagoas promoveu, nessa quinta-feira (22), mais uma edição do Curso de Determinação de Morte Encefálica. A ação foi realizada no auditório da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), no bairro Trapiche da Barra, em Maceió.

O objetivo do curso é atualizar médicos para a realização do protocolo e diagnóstico de morte encefálica. A comprovação de que o paciente não possui mais as funções cerebrais, não controla a respiração, não apresenta batimentos cardíacos e perdeu os movimentos é o pré-requisito para a captação de órgãos para transplantes.

O treinamento reuniu profissionais de Medicina que lidam com pacientes graves e que possuem pelo menos um ano de experiência na atuação médica. A ação seguiu todos os critérios estabelecidos pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), através da resolução 173/2017.

“A capacitação é importante para a identificação de morte encefálica, que é uma condição necessária para a captação de órgãos para transplantes. Por esta razão, os profissionais médicos devem ser preparados e devem atuar de acordo com a legislação vigente”, ressaltou a coordenadora da Central Estadual de Transplante de Alagoas, Daniela Ramos.
A coordenadora destacou que a notificação de morte encefálica é obrigatória e deve ocorrer independente da doação de órgãos. “A identificação da morte encefálica é considerada de caráter urgente e obrigatório pela Central de Transplantes de Alagoas, que irá avaliar o caso e entrar em contato com os familiares, para analisar se há a possibilidade de captação para a doação dos órgãos”, explicou.

Daniela Ramos reforçou que, no Brasil, a doação de órgãos só é efetuada mediante autorização familiar. “Portanto, mesmo que alguém tenha expressado o desejo de ser doador em vida, a doação só ocorre se a família concordar”, frisou.

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