Entidades representativas dos setores de turismo, como bares, restaurantes, hotéis, comércio e transporte, pressionam a Prefeitura de Maceió pela construção de uma base da Operação Policial Integrada Litorânea (Oplit) na Praça Gogó da Ema. A estrutura foi prometida para substituir a antiga base do Marco dos Corais, desativada em maio deste ano.

A questão foi discutida em abril, durante reunião entre representantes da prefeitura e o trade turístico. Na ocasião, um ofício datado de 15 de maio estipulava que a obra seria concluída em até três meses após a desativação da base anterior. Contudo, sete meses depois, o espaço indicado para a nova instalação permanece inacabado, e a prefeitura não respondeu aos questionamentos sobre o atraso.

De acordo com as entidades, a base é essencial para garantir segurança diante do aumento do fluxo turístico esperado para a temporada de verão, especialmente em áreas estratégicas como a Praça Gogó da Ema. No local, inicialmente foram instalados tapumes e iniciadas as fundações, mas as obras estão paralisadas, e o espaço permanece aterrado.

A solicitação é apoiada por instituições como a Maceió Convention, ABIH (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Alagoas), Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de Alagoas), Sindhal (Sindicato Empresarial de Hospedagem e Alimentação de Alagoas) e ABAV.

Em nota conjunta, as organizações alertam que o atraso compromete não apenas a segurança da região, mas também a experiência dos turistas. "A demora prejudica a imagem da capital como destino turístico e coloca em risco comerciantes, moradores e visitantes", destacaram.