Alagoas
UPA do Benedito Bentes investiga suposta negligência médica na morte de bebê de 1 ano
Aurora, de 1 ano e 2 meses, faleceu com diagnóstico de broncopneumonia; mãe denuncia falhas no atendimento
A direção da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Benedito Bentes, em Maceió, está investigando uma suposta negligência médica após a morte da bebê Aurora, de 1 ano e 2 meses. A menina morreu no último domingo (22), e o laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou broncopneumonia como a causa do óbito.
Segundo Kettly Ferreira, mãe da criança, a bebê deu entrada na unidade com problemas respiratórios, mas a equipe teria cometido falhas no atendimento. Em depoimento nas redes sociais, Kettly relatou que a médica diagnosticou uma crise asmática, apesar de Aurora nunca ter tido asma.
Relato da mãe
Kettly Ferreira afirma que Aurora chegou à UPA com dificuldades para respirar, mas não recebeu o diagnóstico e o tratamento adequados. Ela acusa a médica de não realizar exames básicos, como a auscultação pulmonar com estetoscópio, e de não solicitar exames de imagem.
Ainda de acordo com Kettly, durante o atendimento, o oxímetro utilizado seria inadequado para crianças, o que teria impactado na avaliação do quadro da bebê. Além disso, ela relata que, em um momento crítico, a máscara de oxigênio foi retirada da criança, agravando sua condição.
"Quando a médica voltou, minha filha já não estava mais ali. Ficamos sem respostas até que veio o laudo inconclusivo", desabafou a mãe, que também afirma que o tempo de reanimação informado, de 52 minutos, seria impreciso.
Posicionamento da UPA
Em nota, o Instituto de Saúde e Cidadania (ISAC), responsável pela UPA, lamentou o ocorrido e afirmou que a equipe seguiu os protocolos clínicos durante o atendimento. A instituição também informou que uma Comissão de Óbitos foi acionada para apurar os detalhes do caso e que a unidade está à disposição da família para esclarecimentos.
A morte de Aurora levantou questionamentos sobre a qualidade do atendimento na UPA e a necessidade de reforçar os protocolos de emergência em casos pediátricos graves. Enquanto as investigações continuam, a família busca por justiça e respostas sobre o trágico desfecho.
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