Focado em fornecer crédito para produtores rurais de todos os tamanhos, o Plano Safra 2020/2021 cresceu em todas as regiões do país. Ao todo, o programa viabilizou quase R$ 300 bilhões em empréstimos no ciclo que encerrou em junho.

O Plano Safra 2020/2021 aumentou cerca de 20% em comparação com a versão anterior. De acordo com o Ministério da Agricultura, a expansão passou de R$ 40 bilhões, somando todas as regiões do Brasil.

Proporcionalmente, a Região Norte registrou o resultado mais expressivo: próximo de 30%. Mas o maior acréscimo nominal ocorreu na Sul: praticamente, R$ 95 bilhões.

A maior parte do dinheiro (R$ 160 bilhões) teve uso no custeio da safra. Contudo, os recursos também foram aplicados em investimentos (quase R$ 80 bilhões), comercialização (R$ 35 bilhões) e industrialização (R$ 20 milhões). Apesar de absorver a menor fatia entre o setores, a agroindústria apresentou a maior expansão: 60%, praticamente.

Juntos, o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar e o Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural absorveram um quarto do Plano Safra. O restante, em diversas outras linhas. Entre elas, as duas maiores são: a Moderfrota (R$ 6 bilhões), que financia a modernização do maquinário, e o Programa ABC (R$ 3 bilhões), para incentivar a agricultura de baixo carbono.