O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, fez a primeira reunião com a equipe e pediu para que os ministros não usem mais a palavra “gasto”. Lula afirmou que o único gasto aceito pelo mercado financeiro é o dos juros.

“O governo tem de falar de investimento”, segundo foi relatado pelos participantes ao jornal Estado de S. Paulo nesta sexta-feira,6.

Momentos antes, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, havia dito que os gastos de 2023 já constam no Orçamento e pediu cuidado aos demais para que não sejam feitas novas despesas.

Lula assegurou que o governo não deixará de enfrentar a questão fiscal, mas insistiu em que gasto social precisa ser encarado como investimento, e não como despesa.

Lula afirmou que o papel da equipe econômica é dizer que não tem dinheiro. O dos demais ministros é pedir recursos e o dele é o de arbitrar o impasse, na tentativa de descobrir uma brecha para arrumar verba.

Lula assegurou que o governo não deixará de enfrentar a questão fiscal, mas insistiu em que gasto social precisa ser encarado como investimento, e não como despesa.

Lula afirmou que o papel da equipe econômica é dizer que não tem dinheiro. O dos demais ministros é pedir recursos e o dele é o de arbitrar o impasse, na tentativa de descobrir uma brecha para arrumar verba.

No final da reunião, Lula disse que, quem fizer errado, terá que deixar o governo, mas que vai apoiar a todos. “Estejam certos de que eu estarei apoiando cada um de vocês nos momentos bons e ruins. Não deixarei nenhum de vocês no meio da estrada”, disse Lula.

A inchada equipe ministerial de Lula, em quatro anos, vai gerar um custo em salários de quase R$ 102 milhões ao contribuinte. Somente os 15 ministros que o presidente nomeou a mais que Bolsonaro já aumentam a despesa pública em R$ 41 milhões. Esse montante é a soma do salário, de R$ 46,3 mil, férias, décimo terceiro e o auxílio-moradia, de R$ 7,7 mil.

*Revista Oeste