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Doador de coração teve enterro pago com vaquinha de amigos
O coração doado ao apresentador Fausto Silva pertencia ao jogador de futebol de várzea Fabio Cordeiro da Silva, de 35 anos. Ele morreu em 28 de agosto após sofrer um AVC (Acidente Vascular Cerebral) quando trabalhava como azulejista em um apartamento em Santos, no litoral paulista. A família do doador precisou de uma vaquinha para realizar o enterro.
— Isso mostra como ele era querido pelos amigos — disse José Pereira da Silva, de 70 anos, pai de Fábio, em entrevista à TV Record, ao ser questionado sobre os custos do sepultamento.
Faustão ficou emocionado ao agradecer a família da pessoa que doou o coração que ele recebeu em um transplante. Em vídeo publicado nesta quinta-feira, Faustão José e Fabio pelo gesto de "generosidade absurda".
— Fazer um agradecimento especial ao José Pereira da Silva, pai do Fábio, que teve uma grandiosidade incrível, uma generosidade absurda, proporcionou que eu estivesse vivo. Eternamente grato ao José Pereira da Silva, um homem simples, eu fico emocionado, porque ele me deixou a chance de viver de novo — diz Faustão.
O material foi postado no perfil do Instagram "Faustão do meu coração", criado pela mulher dele, Luciana Cardoso, para incentivar a doação de órgãos.
— Agradecer ao Erisson, irmão do Fábio, a Jaqueline, a viúva, esses que tenho que agradecer, essas pessoas das mais humildes, que na hora que precisei me deram um coração novo — acrescentou o apresentador.
Atleta de várzeaFábio trabalhava como azulejista e jogava futebol de várzea. Ele era atleta do Avenida Futebol Clube. A equipe publicou uma mensagem de luto nas redes sociais após a confirmação da morte do jogador.
"É com muito pesar que hoje nos despedimos deste grande atleta, que abrilhantou o futebol de várzea vestindo diversos mantos e que deixará eterna saudade. Somos gratos por cada momento em que vestiu a camisa vermelha e branca. Será sempre parte da Família Avenida Futebol Clube e lembrado com eterno carinho e gratidão. DESCANSE EM PAZ!", diz o texto.
— Agradecer as manifestações de milhões de pessoas. Rezando, fazendo mandingas, torcendo pela minha recuperação. Tô com a voz ainda assim porque fui entubado. Mas já está recuperando. Já estou andando. Terceiro dia depois que fui operado. Não sinto nada. Nenhuma dor. Estou completamente recuperado.
E acrescentou:
— Para que todo mundo tenha certeza do que é transplante. Para vocês terem ideia, dos 200 e poucos transplantes, 60 pessoas esperaram menos de um mês. Dei sorte também nessa fila.
*Agência O GLOBO
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