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Alerta da Fiocruz: aumento acentuado de casos de COVID19 na região Nordeste às vésperas das festas de fim de ano

Por Redação com Assessoria* 22/12/2023 15h03 - Atualizado em 22/12/2023 15h03
Alerta da Fiocruz: aumento acentuado de casos de COVID19 na região Nordeste às vésperas das festas de fim de ano

O boletim InfoGripe, divulgado nesta sexta-feira (22) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), ressalta a persistência do aumento no número de novos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) associados à covid-19 em diversos estados do Nordeste. O Ceará destaca-se pelo ritmo acelerado de crescimento, mesmo apresentando sinais de redução na faixa etária dos jovens adultos.

Às vésperas das festas de fim de ano, a Fiocruz emite um alerta especial para as localidades afetadas. Na Semana Epidemiológica 50, de 10 a 16 de dezembro, a análise, baseada nos dados do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até 18 de dezembro, revela que Alagoas, Ceará, Paraíba, Pernambuco e Sergipe registram aumento nos casos, com destaque para o Ceará, onde o crescimento acelerado preocupa, especialmente entre os idosos.

O pesquisador do Programa de Computação Científica (Procc/Fiocruz) e coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, destaca a importância de atenção redobrada para quem planeja se deslocar a essas áreas durante as festividades de fim de ano. "Fica o pedido de uma atenção ainda maior naquelas recomendações fundamentais, ou seja, vacina em dia, lembrar que grupos de risco têm uma indicação para já antecipar a dose de reforço, que tem se mostrado eficaz em continuar diminuindo o risco de desenvolver o caso grave de covid-19", alerta.

Gomes enfatiza a necessidade de realizar eventos em ambientes abertos ou bem ventilados, além do uso de máscaras de qualidade (N95, PFF2) em caso de sintomas gripais, como nariz escorrendo, espirros, tosse, incômodo na garganta e/ou dificuldade respiratória. Ele ressalta que o ideal é permanecer em casa, visando à proteção dos familiares.

A incidência de SRAG por covid-19 mantém seu impacto mais significativo em crianças de até dois anos e na população a partir de 65 anos. Outros vírus respiratórios, como o vírus sincicial respiratório (VSR) e o rinovírus, destacam-se na incidência de SRAG em crianças pequenas, enquanto a mortalidade da SRAG permanece mais elevada nos idosos, com predomínio de covid-19.

*Agência Brasil

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