A pesquisa, realizada em 15 capitais estaduais, não registrou a esquerda como a tendência política predominante em nenhuma delas. Em oito dessas capitais, a maioria dos eleitores não expressou uma preferência ideológica definida, enquanto a direita foi a escolha mais comum em sete dessas cidades.

Para apurar os dados, o instituto de pesquisas perguntou se “o posicionamento político do candidato é importante na decisão do seu voto?” e “se sim, tem preferência por algum posicionamento político?”.

A maior parte das pessoas em cidades como Rio de Janeiro (43,1%), São Paulo (39,4%), Fortaleza (39,8%), Recife (35,0%), Salvador (49,6%), São Luís (47,8%), Belém (43,4%) e Manaus (46,8%) afirmaram não possuir uma ideologia predileta.

A esquerda não é a ideologia que a maioria das pessoas nestas capitais se identifica, na verdade, ela só aparece como a segunda mais popular em Florianópolis, com 23,3%. Nas outras cidades, a direita e aqueles sem uma preferência ideológica clara alternam entre as primeiras posições.

A empresa Futura Inteligência conduziu estudos em várias cidades e descobriu que em todas elas, pelo menos 74% dos participantes consideram que a ideologia política do candidato é um fator importante na decisão de voto. Notavelmente, as cidades com as maiores porcentagens nesse aspecto incluem Vitória (83,7%), Salvador (83%), Manaus (82,9%), Rio de Janeiro (82,8%), Fortaleza (82,8%), Belo Horizonte (82,4%) e Curitiba (82,1%).

Durante novembro e dezembro, o instituto de pesquisa realizou 14.450 entrevistas em 15 capitais. A margem de erro varia, com 3 pontos percentuais em Recife, 3,03 pontos percentuais em São Luís, 3,1 pontos percentuais em cidades como Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Manaus, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo, 3,4 pontos percentuais em Cuiabá, 3,5 pontos percentuais em Florianópolis e 3,95 pontos percentuais em Vitória. A

s informações são de Metrópoles/Guilherme Amado.