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Governo descarta medidas não tradicionais para conter preços dos alimentos no Brasil
Os ministros da Agricultura, Carlos Fávaro, e do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, afirmaram nesta quinta-feira (30) que o governo federal não adotará medidas extraordinárias para controlar os preços dos alimentos no Brasil. As declarações foram feitas após uma reunião com o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, e o secretário de Política Econômica, Guilherme Mello.
De acordo com Carlos Fávaro, o governo está concentrado no monitoramento e acompanhamento dos preços com o objetivo de incentivar a produção de alimentos, mas sem recorrer a ações "extremas". "Estamos trabalhando para estimular a produção de alimentos, mas sem nenhuma medida drástica ou 'pirotecnias'", afirmou o ministro.
Quando questionado sobre a possibilidade de adotar medidas tributárias, como aumentar impostos sobre exportações ou reduzir tributos sobre importações, Paulo Teixeira também descartou essa possibilidade. "Não estamos considerando medidas heterodoxas. Nossa prioridade é aumentar a produção de alimentos, tendo em vista o aumento do consumo, que é positivo tanto para o Brasil quanto para o mercado mundial", afirmou Teixeira.
O aumento dos preços dos alimentos tem sido uma preocupação constante do governo desde o início de 2024, quando pesquisas de opinião revelaram que o custo elevado nos supermercados afetava negativamente a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Na semana passada, Lula convocou uma reunião com ministros da área para discutir ações governamentais que possam contribuir para a queda dos preços. Durante o encontro, que durou cerca de quatro horas, foram debatidas alternativas para combater o aumento no custo dos alimentos no país.
Em declaração recente, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, já havia descartado a adoção de tabelamento de preços e a criação de um "fiscal do Lula" nos mercados. No entanto, ele sugeriu a possibilidade de reduzir os impostos de importação para determinados alimentos, a fim de tornar mais competitiva a entrada de produtos no mercado interno. "O preço dos alimentos se forma no mercado, e se conseguirmos tornar a importação mais barata, vamos ter novos players ajudando a reduzir o preço interno", afirmou Costa.
O governo segue monitorando a situação e buscando formas de garantir que o Brasil consiga atender tanto ao mercado interno quanto à demanda externa, estimulando a produção e a competitividade.
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