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Coruripe lidera

Alagoas registra 621 focos de incêndio em uma Semana e IMA alerta para aumento de queimadas

Por Redação com assessoria 30/01/2025 16h04
Alagoas registra 621 focos de incêndio em uma Semana e IMA alerta para aumento de queimadas

Entre 19 e 25 de janeiro de 2025, o Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA/AL) registrou um aumento alarmante no número de focos de queimadas, totalizando 621 ocorrências — um aumento de 256% em relação à semana anterior, quando foram reportados 174 focos. Desses, 528 focos foram monitorados pelas equipes do IMA.

O impacto das queimadas atingiu principalmente áreas de proteção ambiental (APA), com destaque para a APA do Pratagy, que registrou 15 focos, e a APA de Murici, com 13 focos. Além disso, 158 focos afetaram vegetações nativas, como a Transição Fitoecológica, com 50 focos, a Floresta Ombrófila, com 49 focos, e a Caatinga, com 40 focos.

De acordo com a legislação ambiental, o uso do fogo em Unidades de Conservação é ilegal, podendo resultar em pesadas sanções, incluindo multas de até R$ 10 mil por hectare e pena de prisão de 1 a 5 anos. O IMA reforça a importância da conscientização sobre a preservação dos biomas locais e o respeito às normas ambientais.

Gustavo Lopes, diretor-presidente do IMA, destacou o papel da população no combate às queimadas. “Temos o aplicativo IMA Denuncie, uma ferramenta essencial para o registro de queimadas irregulares, especialmente em áreas protegidas, que podem causar sérios danos à fauna e à flora, prejudicando o ecossistema do nosso Estado”, afirmou.

Os municípios de Coruripe, Traipu e Rio Largo lideram o ranking de registros, com 61, 53 e 29 focos, respectivamente. Outros municípios, como Água Branca, Campestre, Carneiros, Coité do Nóia e Coqueiro Seco, apresentaram apenas um foco cada.

A tecnologia tem sido crucial na análise dos dados de queimadas. Daniel da Conceição, geógrafo e supervisor de geoprocessamento do IMA, destacou a importância do geoprocessamento para a compreensão precisa dos alertas de queimadas, permitindo o cruzamento de dados ambientais, como vegetação e áreas protegidas. “O geoprocessamento possibilita uma análise detalhada e contribui para o planejamento e a prevenção de queimadas, além de aprimorar a fiscalização e a identificação de responsáveis por danos ambientais”, afirmou. Os relatórios semanais de monitoramento de queimadas podem ser acessados no site do IMA.

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