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Educação pública de qualidade

De 9 mil para mais de 20 mil vagas: em 5 anos, Prefeitura de Maceió reduz déficit histórico de vagas em creches e índice de analfabetismo

Abertura de 25 Gigantinhos, em todos os bairros, colocou milhares de crianças em unidades de ensino climatizadas e modernas

Por Redação com assessoria 08/12/2025 14h02
De 9 mil para mais de 20 mil vagas: em 5 anos, Prefeitura de Maceió reduz déficit histórico de vagas em creches e índice de analfabetismo

Em cinco anos, a Prefeitura de Maceió reduziu de forma efetiva, o déficit histórico de vagas na Educação Infantil da capital alagoana, com a abertura de 13 Gigantinhos, como são chamados os Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis), entregues durante a gestão do prefeito JHC, garantindo a ampliação do número de vagas para crianças nas creches, de 9 mil para 20.500, a partir do ano letivo de 2026, quando começam a funcionar outros 12 novos equipamentos educacionais, totalizando 25 unidades de ensino públicas, espalhadas em todos os bairros, com estrutura moderna e totalmente climatizadas.

Em 2020, a rede pública municipal oferecia cerca de nove mil vagas na Educação Infantil. Em 2021, o número passou para 10 mil, em 2025, são aproximadamente 16 mil vagas, e no começo do próximo ano, serão 20.500, com a abertura de 4.500 novas vagas em creches.

Trata-se do maior investimento para a educação pública da primeira infância da história de Alagoas e um dos maiores conjuntos de ações do País. No Ensino Fundamental e na Educação de Tempo Integral, os números também são superlativos, com projetos inéditos e modernos, como a criação do primeiro Parque Biblioteca de Maceió, no Benedito Bentes, inaugurado em julho de 2025; e a abertura, em 2026, da primeira escola bilíngue pública municipal.

Com investimentos em torno de R$ 7 milhões, o Parque Biblioteca ocupa 1.372,37 m² e beneficia 1.052 alunos de cinco escolas de Ensino Fundamental da rede pública municipal localizadas na região, oferecendo educação integral, com atividades que vão da robótica, música, teatro, passando por ensino de libras, skate e futebol. Desses, 800 têm acesso ao ensino bilíngue em português e inglês. Além disso, o espaço também abre aos sábados, com oficinas culturais, educativas e de lazer voltadas à comunidade em geral.

A Escola Municipal Professora Maria das Graças Silva, a primeira unidade de ensino pública municipal, bilíngue (português/inglês), localizada no Conjunto Graciliano Ramos, Cidade Universitária, vai oferecer 710 vagas para o Ensino Fundamental do 1º ao 9º anos, sendo 210 em tempo integral bilíngue, para estudantes do 1º ao 3º anos, e 500 vagas em horário parcial, para alunos do 4º ao 9º anos, em uma estrutura que conta com 17 salas de aulas, biblioteca, sala de recursos, pátio coberto e anexo com ginásio esportivo e piscina semi-olímpica.

Em 2021, havia uma escola com oferta de tempo integral na rede pública de ensino de Maceió. Em 2025 são 31 unidades de ensino. O número de creches com oferta em tempo integral também aumentou, no mesmo período, de 25 para 37.

De 1.569 estudantes beneficiados com o tempo integral na Educação Infantil, em 2021, e 74 nas escolas de Ensino Fundamental, totalizando 1.643, os números saltaram, em 2025, para 5.953 beneficiados na Educação Infantil e quase cinco mil no Ensino Fundamental, totalizando cerca de 11 mil.

Redução no índice de pessoas não alfabetizadas

O município de Maceió também vem reduzindo os históricos índices negativos de analfabetismo na capital alagoana e prossegue com ações para diminuir, cada vez mais, esses números.

No Censo divulgado em 2022, o índice de analfabetismo em Maceió foi de 8,4%. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 2024 (PNAD) apontou uma redução para 7,2% e, hoje, o IBGE aponta que Maceió aparece com 6,4% de pessoas não alfabetizadas, enquanto o estado alagoano registra um índice de 14,2% de pessoas de 15 anos ou mais não alfabetizadas.

Em 2024, Maceió foi a cidade alagoana (acima de 100 mil habitantes) que mais evoluiu no quesito Educação, nos últimos quatro anos (2021/2024), em média 9,8%. O resultado foi apontado no Prêmio Band Cidades Excelentes 2024, que avaliou o ciclo completo do mandato dos prefeitos nos últimos quatro anos.

Uma das razões para a diminuição, é o investimento na Educação de Jovens, Adultos e Idosos (Ejai), por meio de parcerias como a adesão do município de Maceió ao Pacto Nacional pela Superação do Analfabetismo e Qualificação na Ejai; oferta do Programa Brasil Alfabetizado; abertura de turmas em espaços alternativos para alfabetização e escolarização; e a parceria inédita com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), para a oferta de cursos de qualificação profissional; além do desenvolvimento de outras ações de mobilização para garantir a matrícula e a permanência dos estudantes na Ejai.

O município de Maceió também desenvolve ações voltadas à alfabetização na idade certa, como o programa Alfabetiza Maceió – ação preventiva, ainda com as crianças, para que elas sejam motivadas com a permanência e a progressão na rede pública municipal. O programa envolve, ainda, formação continuada e permanente de professores, diretores escolares e outros profissionais, materiais pedagógicos complementares, avaliações diagnósticas e acompanhamento do desempenho dos alunos.

Outra iniciativa compreende a parceria com o Instituto Ayrton Senna (IAS), na qual o município de Maceió foi contemplado com projetos educacionais voltados à alfabetização na idade certa, envolvendo a oferta de serviços e materiais didáticos, com o suporte de programas reconhecidos, como o Acelera Brasil e o Se liga. Os projetos integram o Plano de Aceleração da Educação para Redes Públicas do IAS.

Climatização e videomonitoramento

Entre outros avanços históricos, em cinco anos de gestão municipal, está a climatização das unidades escolares da capital alagoana. Agora em dezembro de 2025, a Prefeitura de Maceió, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), conta com 100 unidades escolares 100% climatizadas e 57 projetos em andamento. Para garantir mais conforto à comunidade escolar, a meta é concluir, em 2026, a climatização de 100% da rede pública municipal de ensino, ou seja, 160 unidades, entre escolas e creches.

Em 2021, não havia nenhuma unidade escolar 100% climatizada e, como essas escolas e creches não possuíam projeto elétrico, necessário para garantir a segurança dos alunos, professores e demais funcionários, foi preciso realizar o levantamento da demanda energética, antes do processo de climatização.

Visando melhorar a segurança dos estudantes, professores e funcionários em geral, desde 2023, a Semed também ampliou o número de equipamentos educacionais com câmeras de videomonitoramento e sensores elétricos e, hoje, todas as 160 unidades escolares da rede pública municipal de ensino possuem câmeras de segurança, visando também a preservação dos equipamentos públicos e a segurança patrimonial.

Fardamento e merenda escolar

A entrega de fardamentos novos a todos os estudantes, da Educação Infantil, do Ensino Fundamental e da Educação de Jovens, Adultos e Idosos também foi um dos pontos de destaque. Em 2024, a Prefeitura de Maceió entregou 55 mil kits de fardamento completo e de qualidade, gerando nesses estudantes, principalmente nas crianças, um importante sentimento de pertencimento ao ambiente escolar.

Pela primeira vez na história da rede pública de ensino de Maceió, os estudantes receberam kits com todos os itens do fardamento, não somente camisas e calças, incluindo mochilas, tênis, meias, jaquetas. Em 2025, mais de 100 mil itens de fardamentos foram distribuídos, em menos de seis meses, entre julho e novembro.

Na gestão do prefeito JHC, Maceió se tornou ainda referência em merenda escolar, com um aumento de mais de 100% nos investimentos para aquisição e melhoria da alimentação oferecida aos estudantes da rede pública municipal de ensino. Em 2021, foram investidos R$ 10,5 milhões, número que passou para R$ 22,3 milhões, em 2024, e chegou a R$ 26,7 milhões neste ano de 2025.

A Prefeitura de Maceió também ampliou, para 40%, a compra de alimentos oriundos da agricultura familiar, ultrapassando os 30% determinados pela legislação. E realizou, pela primeira vez na história, a compra de gêneros alimentícios por meio de licitação, o que possibilitou a padronização da qualidade e quantidade dos alimentos adquiridos.

Em 2024, 12 cooperativas e associações (incluindo mulheres e quilombolas) passaram a fornecer alimentos da agricultura familiar, garantindo a alimentação escolar saudável aos estudantes e incentivando os pequenos produtores. Em 2025, o número subiu para 18 cooperativas e associações.

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