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Nervo frênico

Bolsonaro pode passar por novo procedimento para tratar crises persistentes de soluços

Equipe médica avalia bloqueio anestésico do nervo frênico após cirurgia de hérnia realizada nesta quinta-feira (26)

Por Redação com CNN 26/12/2025 09h09
Bolsonaro pode passar por novo procedimento para tratar crises persistentes de soluços

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) poderá ser submetido a um novo procedimento médico para tratar crises persistentes de soluços que o afetam. A possibilidade é a realização de um bloqueio anestésico do nervo frênico, estrutura localizada na região da coluna cervical que se estende até o diafragma.

Na manhã desta quinta-feira (25), Bolsonaro passou por uma cirurgia para correção de uma hérnia inguinal bilateral. De acordo com a equipe médica, o procedimento ocorreu dentro do previsto, sem intercorrências, teve início por volta das 9h30 e durou cerca de quatro horas.

Uma nova avaliação está marcada para a próxima segunda-feira (29) e servirá de base para a decisão sobre a necessidade da intervenção voltada ao controle dos soluços. Até lá, os médicos priorizam a otimização da medicação, ajustes na dieta e a observação da evolução clínica do paciente.

Segundo o cirurgião geral Claudio Birolini, um dos responsáveis pelo tratamento, o bloqueio anestésico tem como objetivo promover a anestesia temporária do nervo frênico, mas envolve riscos. Entre as possíveis complicações está a paralisia do músculo do diafragma, o que pode provocar dificuldade respiratória e exigir suporte ventilatório artificial até o fim do efeito do anestésico.

Apesar de ser considerado um procedimento invasivo, a equipe médica avalia o bloqueio como seguro. Caso a intervenção seja realizada, Bolsonaro poderá ter o período de internação prolongado.

Ainda conforme os médicos, o ex-presidente deve permanecer internado entre cinco e sete dias para cuidados pós-operatórios da cirurgia. A alta hospitalar dependerá da evolução clínica e da capacidade de retomar atividades básicas, como banho e autocuidado.

Questionada sobre a possibilidade de Bolsonaro ser encaminhado à Superintendência da Polícia Federal após a internação, a equipe afirmou que ainda é cedo para qualquer avaliação e que a decisão dependerá exclusivamente da recuperação nos próximos dias.

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