Dois irmãos donos de um depósito de bebidas irregular no Tabuleiro do Martins são apontados pela Polícia Civil como os assassinos do auditor fiscal da Secretaria de Estado da Fazenda de Alagoas (Sefaz/AL), João de Assis, crime ocorrido por conta de uma desentendimento após a vítima, no exercício de sua atividade, notificar a empresa dos criminosos. 

João de Assis era pai do 2° tentente da Polícia Militar de Alagoas, Lucas Magalhães. A corporação emitiu nota de pesar pela morte de Assis e o governo de Alagoas decretou luto de três dias.

Segundo relato do delegado Thales Araújo, após ser agredido e morto pelos irmãos, João de Assis teve o corpo carbonizado e foi encontrado nas imediações da Cachoeira do Meirim, em Maceió. Um dos irmãos assassinos está preso e o outro, até o fechamento desta matéria, seguia foragido.

“A vítima encontrou irregularidades, multou o estabelecimento, os suspeitos não gostaram porque teriam o negócio deles fechados, houve o desentendimento, as vias de fato e, segundo o que está preso contou em depoimento, o fiscal caiu, bateu a cabeça e eles trataram de ocultar o corpo. O segundo irmão está identificado, mas foragiu e estamos em diligências para prendê-lo”, destacou o delegado.

A perícia no corpo de João de Assis, porém, conta outra versão para o crime, conforme relata Thales Araújo.

“A perícia feita no IML mostra que ele tinha muitas marcas de violência, inclusive com o fêmur quebrado”, disse.