Alagoas

PERSEVERANÇA

Mulher que passou por experiência de adoção irregular se capacita na Justiça para adotar

Ângela dos Santos participou de curso lecionado pela 1ª Vara da Infância e Juventude de Rio Largo, que beneficiou cerca de 30 postulantes

Por Redação com assessoria 29/03/2023 18h06
Mulher que passou por experiência de adoção irregular se capacita na Justiça para adotar


Ângela dos Santos, moradora de Alagoas, participou do curso de habilitação e preparação de adoção lecionado pela equipe multidisciplinar da 1ª Vara da Infância e Juventude de Rio Largo. O curso beneficiou cerca de 30 postulantes e teve como objetivo proporcionar conhecimento e sanar dúvidas relacionadas ao processo de adoção.

Ângela contou que em 2006 adotou uma criança de maneira irregular quando morava em São Paulo, mas a Justiça determinou que ela entregasse o menino a um abrigo e entrasse em uma fila de espera. Ela nunca mais viu a criança e sentiu-se frustrada por ter perdido a chance de cuidar dela. Agora, ela e o marido buscam uma nova chance de adotar, seguindo todas as regras da justiça.

“Começar pelo caminho certo. Não adianta pegar atalho, porque você pode se frustrar como foi comigo. Eu tentei e acabei perdendo a benção, mas hoje estou indo pelo caminho certo”, afirmou Ângela.

O curso foi organizado em cinco módulos e atingiu pretendentes que moram nos municípios de Rio Largo, Atalaia, Boca da Mata, Cajueiro, Capela, Pilar, Santa Luzia do Norte e Viçosa. Além de Ângela, Cristiane Gerbase, assistente social da Casa Lar do município de Murici, compareceu ao curso para ampliar os conhecimentos e poder oferecer um atendimento melhor.

“A partir do que está sendo passado despertamos para algumas coisas importantes, principalmente na questão da legalidade e também podemos ser multiplicadores dessas informações para aqueles que nos procuram”, afirmou Cristiane.

A psicóloga Maria Sandra, responsável pelo curso, explicou que as pessoas que participam da formação já estão na caminhada de esperar a criança e sabem que existe uma fila a ser respeitada. “Essas pessoas estão interessadas e colocando o pé no chão das dificuldades que podem enfrentar”, concluiu.

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