Alagoas
Número de pessoas desalojadas ou desabrigadas em Maceió cai para cerca de 200
Levantamento realizado, nesta segunda-feira (17), pela Prefeitura de Maceió aponta que o número total de pessoas desalojadas ou desabrigadas, por conta da cheia da lagoa Mundaú, após as fortes chuvas de julho, não chega a 200.
De acordo com os técnicos da Secretaria de Desenvolvimento Social (Semdes) e da Defesa Civil de Maceió, que prestam assistência aos desabrigados e desalojados nas escolas municipais Nosso Lar e Rui Palmeira, são 197 pessoas acolhidas, no Vergel do Lago. Nesta segunda-feira, elas começaram a receber o encaminhamento para o aluguel social. O benefício garante alugar um imóvel fora da área de risco de inundação.
A medida foi acordada em uma reunião realizada na manhã desta segunda-feira com a presença de representantes das famílias afetadas, dos defensores públicos Isaac Costa Souto e Ricardo Melro, do Núcleo de Direitos Coletivos e Humanos, e dos representantes do Município, entre eles, o coordenador Executivo Institucional da Prefeitura de Maceió, Claydson Mourinha.
Ficou definido que uma força-tarefa com a Defesa Civil de Maceió e a Semdes vai iniciar um mutirão de avaliações dos imóveis para encaminhamentos para o aluguel social de forma emergencial. O pagamento deste benefício será antecipado para garantir que as pessoas aluguem um local para morar no menor tempo possível. Também faz parte da força-tarefa, a Secretaria de Desenvolvimento Habitacional, que irá inserir os cidadãos no cadastro para recebimento de moradia popular.
A reunião atendeu as demandas dos desalojados e desabrigados e vai permitir o retorno das crianças e adolescentes às aulas. “Foi um encontro que gerou um ótimo entendimento. Pudemos ouvir os representantes das pessoas que estão sofrendo com a situação do alagamento de suas residências e demos a melhor solução, dentro da total legalidade, já que contamos com o apoio da Defensoria Pública, nos orientando nessas questões. Vamos trabalhar com muita agilidade para resolver a situação dos desalojados e desabrigados e também garantir que as crianças e jovens dessas escolas não fiquem mais sem aulas”, afirmou o coordenador Mourinha.
O Município tem três mil famílias inseridas no aluguel social há um ano, o que representa um custo anual de R$ 8 milhões. Este auxílio já foi estendido por mais seis meses. E os novos cadastros irão se somar aos já existentes.
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