Alagoas
Policial militar alagoana diz que ex-marido apontou a arma na cabeça dela
A policial militar de Alagoas, Renata Figueiredo, usou as redes sociais m denunciando o ex-marido por ameaça e pelas agressões físicas e psicológicas.
“Como vocês sabem, eu não gosto de aparecer muito em redes sociais, mas estou aqui por temer pela minha vida. Algumas pessoas já sabem do ocorrido e senti a obrigação de contar um pouco da minha história. Há 16 anos, eu vivo em um relacionamento abusivo. Já sofri todos os tipos de violência doméstica, tanto agressiva quanto psicológica. E agora eu acho que foi o fim porque quase perdi minha vida. Tenho duas crianças e está sendo difícil passar por tudo isso e saber que o meu ex-marido anda por aí tentando denegrir a minha imagem se fazendo de vítima”, relatou Renata.
Renata informou ainda que também é empresária na cidade de Araripina, em Pernambuco, e o ex-marido tenta ficar com tudo que construiu ao logo dos anos. “A gente começou do zero, a gente dependia dos pais dele e eu cheguei a vender maracujá na feira. Quando a gente abriu a primeira loja, ele ficava na fabricação em casa e eu ficava administrando a loja. Eu ficava atendendo mesa, embalando, fritando. Eu sempre o apoiei, mas ele nunca me apoiou. Quando fiz minha faculdade, ele não foi a minha formatura, quando passei na academia, ele fez de tudo para eu desistir, mas eu não desisti porque pensei no futuro dos meus filhos. A loja que fica no posto é minha e de minha irmã. Ele invadiu, mas recuperamos. Ele está querendo tirar tudo que é meu e dos meus filhos, mas não vai conseguir porque existe lei para isso. Vou lutar pelo que é direito da gente”, desabafou.
Ela disse sofreu ameaças com uma arma de fogo e ainda atirar para cima com o intuito de intimidá-la. “Quando a gente sentou pra conversar e terminar o relacionamento, ele pegou a arma e apontou na minha cabeça. Só não me matou porque minha filha passou a gritar desesperadamente. Não fui eu que atirei para cima, foi ele”, disse.
A policial ressaltou ainda que foi vítima de violência institucional uma vez que o caso foi denunciado na Delegacia de Araripina, em Pernambuco, e está sendo pressionada para mudar o depoimento. “Em nenhum momento me senti acolhida. Mesmo com a pressão que colocaram em mim, eu não mudei minha versão como eles queriam. Fui vítima de violencia institucioinal e está sendo apurado Corregedoria e a verdade vai aparecer. Eu quero dizer que vou até o fim e não vou desistir”.
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