Para celebrar o Dia Mundial do Crochê, a Prefeitura de Maceió vai promover, entre os dias 12 e 16 de setembro, no Maceió Shopping, uma feira com peças em crochê, produzidas por artesãs da capital. O evento é idealizado pela Secretaria Municipal de Trabalho, Emprego e Economia Solidária (Semtes) em parceria com o centro de compras.

Nestes dias, a arte feita com esta técnica pelas mãos de maceioenses estará disponível para venda ao público. São roupas, objetos de decoração, acessórios de uso pessoal e coletivo, como sousplat para mesa posta, além de peças infantis. Os amigurumis, por exemplo, chamam bastante a atenção da criançada e serão ofertadas nesta feira. São itens em crochê confeccionados em forma de animais e personagens de desenhos animados.

“A quantidade de produtos feitos pelas artesãs é imensa. Como 12 de setembro é o Dia Mundial do Crochê, a coordenação de Economia Solidária resolveu homenagear as crocheteiras com um evento no shopping, onde estarão expostas e vendidas peças lindas, todas feitas por elas. As próprias artesãs estão lá nos estandes demonstrando os seus trabalhos”, destacou Salomé Holanda, coordenadora de Economia Solidária de Maceió.

Segundo ela, os artesãos de Maceió utilizam muitas técnicas, mas o crochê é, sem dúvida, o que tem o maior número de pessoas envolvidas. As crocheteiras trabalham com vários itens, que vão desde o vestuário, que inclui roupas, saídas, shorts, calças, vestidos e blusas, passam pela decoração, com a mesa posta, colchas e almofadas, e as peças infantis.

“A perspectiva do crochê talvez também seja uma das artes que favorecem muito a questão financeira, porque tem uma visibilidade muito grande, principalmente no vestuário e acessórios. Então, hoje a gente vê pessoas famosíssimas vestindo crochê, inclusive homens. A feira que estamos proporcionando é mais uma oportunidade que as crocheteiras de Maceió têm de faturar mais. Na economia solidária, temos exímias crocheteiras, que produzem peças tão lindas que me surpreende só de olhar”, argumenta.

A artesã Robervilda Davino conta que aprendeu a técnica do crochê aos 8 anos, vendo a avó produzir peças somente com agulha e o novelo de lã. Aos 16, já recebia encomendas e vendas.

“Estou com uma grande expectativa para este evento da Economia Solidária. Queremos muito divulgar os nossos produtos, mostrando o que fazemos de melhor. Eu amo o meu trabalho. Eu produzo com maior prazer, porque é a minha paixão”, exaltou.