Uma perícia realizada em uma residência no Povoado Cangandu, zona rural de Arapiraca, detectou a presença de sangue na sala do imóvel, onde ocorreu um homicídio. O exame foi feito com o reagente químico luminol, que é usado para identificar vestígios biológicos, e os resultados contribuirão para as investigações do caso.

A perita criminal Daniele Araújo, do Instituto de Criminalística de Arapiraca, informou que o procedimento foi realizado na última quinta-feira (3) a pedido do delegado Everton Gonçalves, responsável pela Delegacia de Homicídios. “Constatamos que havia manchas que reagiram positivamente ao luminol, as quais foram positivas para teste rápido preliminar para sangue humano”, explicou Daniele. As amostras coletadas foram encaminhadas ao Laboratório Forense da Polícia Científica para exames mais detalhados, incluindo a identificação de perfil genético.

O luminol é amplamente utilizado em investigações criminais por sua capacidade de revelar manchas de sangue, mesmo que o local tenha sido limpo. “Essa técnica é muito eficaz em cenas de crimes violentos, como assassinatos, e foi fundamental neste caso”, completou a perita.

O crime

O homicídio aconteceu no dia 24 de setembro, durante uma bebedeira entre dois amigos. A vítima, um homem de 58 anos, foi esfaqueada durante uma discussão e encontrada ensanguentada, sentada no sofá. Ele chegou a ser socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levado ao Hospital de Emergência do Agreste, mas não resistiu aos ferimentos.

O autor do crime fugiu do local, mas foi localizado posteriormente e confessou a agressão. Ele foi autuado em flagrante e levado à Central de Polícia Civil.