Alagoas

Operação Vastum

Operação do Gaeco desarticula organização criminosa especializada em crimes tributários

Organização criminosa sonegava impostos com uso de notas ficais falsas.

Por Redação com Assessoria 29/10/2024 13h01 - Atualizado em 29/10/2024 14h02
Operação do Gaeco desarticula organização criminosa especializada em crimes tributários
Foto: Ascom MPAL

O Ministério Público do Tocantins, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), deflagrou na manhã desta terça-feira, 29, a Operação Vastum, voltada ao combate a crimes tributários e à lavagem de dinheiro.

Foram cumpridos 18 mandados de busca e apreensão em 12 cidades, distribuídas em oito estados brasileiros, mais o Distrito Federal.

As investigações conduzidas pelo Gaeco do Tocantins indicam a atuação de uma organização criminosa que tinha como um dos principais objetivos sonegar impostos mediante o uso de notas fiscais falsas, emitidas por empresas de fachada.

Foram identificados prejuízos de mais de R$ 35 milhões ao Tocantins e a outros estados, especialmente no que se refere ao recolhimento de impostos, por meio da manipulação fraudulenta de créditos de ICMS.

A ação desta terça-feira foi cumprida na sede de empresas, em escritórios de contabilidade e residências.

A operação Vastum contou com o apoio da Receita Estadual e da Polícia Civil, por meio do Núcleo Especializado de Crimes Financeiros e do Núcleo Especializado de Computação Forense. Durante a investigação, o Gaeco do Tocantins recebeu colaboração dos Gaecos de São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Alagoas, Pernambuco, Goiás e Distrito Federal, ampliando o alcance e a integração dos dados investigados.

A decisão da 3ª Vara Criminal da Capital autorizou a realização de buscas em diversos endereços, bem como a quebra de sigilo de dados eletrônicos dos investigados, abrangendo dispositivos como celulares e computadores. A medida visa a coleta de provas relacionadas às atividades ilícitas investigadas.

Empresas investigadas em Alagoas

O Gaeco do MPAL ajudou também com uma investigação sobre empresas localizadas em Alagoas alvos da operação Vastum, entretanto, devido ao sigilo da operação não foi possível obter mais detalhes sobre nomes ou quantas empresas estão envolvidas.

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