O Ministério da Justiça anuncia a disponibilização de um novo serviço destinado a vítimas de furto ou roubo de celulares. Em parceria com a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), Febraban (Federação Brasileira de Bancos), ABR Telecom e os bancos Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Bradesco, Inter e Sicredi, o ministério terá a função de coletar informações relevantes por meio de um aplicativo e comunicar os participantes quando solicitado pelos usuários.

O secretário executivo do ministério, em uma reunião com representantes de operadoras de telefonia na semana passada, destacou a adesão dos bancos e da Anatel à proposta. O serviço visa permitir que as vítimas de furto ou roubo bloqueiem rapidamente seus aparelhos, linhas e aplicativos bancários com um único clique, eliminando a burocracia associada ao processo.

Segundo dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado em julho, o Brasil experimentou um aumento significativo de 16,6% nos furtos e roubos de celulares no último ano, totalizando 999,2 mil ocorrências em 2022. Com uma média de 114 celulares roubados por hora no país, o serviço surge como uma resposta à crescente incidência desse tipo de crime, especialmente nos estados da Bahia e Rio de Janeiro.

O roubo e furto de celulares tornaram-se crimes patrimoniais predominantes nos últimos anos, sendo amplificados pela pandemia da Covid-19 e pelo aumento do comércio eletrônico via aplicativos móveis. O serviço de bloqueio rápido busca agilizar o processo e minimizar o impacto negativo desses incidentes na vida das vítimas.

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