Ataque terrorista ocorrido nesta quarta-feira (3) no Irã, durante uma cerimônia em homenagem ao general Qassim Suleimani, resultou na morte de pelo menos 103 pessoas e deixou outras 170 feridas. As explosões foram realizadas remotamente, com bombas escondidas em pastas, durante a cerimônia de homenagem ao general Qassem Soleimani, herói de guerra iraniano morto pelos EUA em 2020.

Embora ainda não tenha sido reivindicada autoria para o atentado, não houve acusações diretas contra Israel ou os EUA. O general Suleimani era uma figura chave no regime iraniano, conhecido por liderar a expansão militar do país no Oriente Médio, apoiando grupos como o Hezbollah libanês e o Hamas palestino.

O ataque ocorre em meio a uma escalada de tensões na região, com Israel matando um líder do Hamas em Beirute no dia anterior. As forças israelenses afirmam estar preparadas para reagir a qualquer provocação. A União Europeia e a Rússia condenaram o atentado, expressando solidariedade ao Irã.

O Irã, o Hezbollah e o Hamas têm evitado uma escalada total do conflito, considerando fatores como a presença militar americana na região, o apoio popular e as preocupações econômicas do Irã. A situação permanece volátil, com incertezas sobre possíveis desdobramentos.

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