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Mourão diz que PT terá “zero compromisso com o equilíbrio fiscal”
Mourão criticou equipe de Lula, que estimou R$ 200 bilhões em gastos com despesas fiscais e cumprimento de promessas
Nas redes sociais, o vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos) questionou as primeiras ações do governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo o general, a sigla terá “zero compromisso com o equilíbrio fiscal” no ano seguinte.
“O futuro governo do Lula está negociando com o Congresso um rombo de 200 bilhões no orçamento de 2023, ou seja, zero compromisso com o equilíbrio fiscal. O resultado será aumento da dívida, inflação e desvalorização do Real. Onde estão os críticos?”, questionou o general.
Para o Orçamento de 2023, a equipe de Lula estimou para R$ 200 bilhões em gastos com despesas fiscais. Os gastos seriam com o programa social Auxílio Brasil – continuado em R$ 600 – e cumprir a proposta de aumento real.
Pec de Transição
Em reunião nesta quinta-feira (3/11), a equipe de transição do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), defendeu a criação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) de Transição. A expectativa é que a iniciativa consiga abarcar as despesas urgentes para 2023; entre elas, o pagamento do Bolsa Família no valor de R$ 600.
O grupo que representa o petista se encontrou com o relator-geral do Orçamento de 2023, Marcelo Castro, em Brasília. Estiveram presentes: Geraldo Alckmin, vice-presidente eleito; os senadores Jean Paul Prates, Paulo Rocha, Wellington Dias (eleito em 2022) e Confúcio Moura; e os deputados Falcão, Reginaldo Lopes, Enio Verri e Paulo Pimenta. Além deles, a presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann, e o coordenador do plano de governo do PT, Aloísio Mercadante, compareceram à agenda.
“Chegamos a um acordo: não cabe no orçamento atual as demandas que precisamos atender. Então, de comum acordo, decidimos levar aos líderes partidários, e aos presidentes da Câmara e do Senado, a ideia de aprovarmos uma PEC em caráter emergencial, excepcionalizando do teto de gastos despesas que são inadiáveis”, disse Marcelo Castro.
*METRÓPOLE
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