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Justiça marca julgamento de acusados de sequestrar Marcelinho Carioca
Audiência acontece no próximo dia 2
A Justiça de São Paulo marcou para o dia 2 de agosto o julgamento dos réus acusados pelo sequestro de Marcelinho Carioca e uma amiga dos ex-jogador, em dezembro de 2023. A audiência acontecerá a partir das 13h30 e será realizada por videoconferência.
Ao todo, são sete réus no caso. Entre os denunciados, cinco estão presos preventivamente e dois estão foragidos. O juiz Sérgio Cedano, da 2ª Vara Criminal do Foro de Itaquaquecetuba, cidade paulista onde aconteceu o crime, prevê a realização de audiência de instrução, interrogatório, debates e julgamento.
Caio Pereira da Silva, de 23 anos, e Jones Santos Ferreira, 37, foram presos apontados como criminosos que renderam o ex-jogador e a amiga, Tais Moreira. Enquanto isso, Wadson Fernandes, 29, e Eliane Lopes de Amorim, 30, foram presos por fornecer as contas bancárias para receber o dinheiro do resgate pelo ex-jogador.
Thauanata Lopes dos Santos, 18, teria atuado no cativeiro e também se passado por Marcelinho Carioca para pedir dinheiro a familiares e amigos do ex-atleta.
Foragidos
Camily Novais da Silva, 20 anos, que supostamente atuou no cativeiro da mesma forma que Thauanata, e Matheus Eduardo Candido, 22, apontado como um dos criminosos que rendeu o ex-jogador e a amiga.
No dia 16 de dezembro, um sábado, Marcelinho foi ao show do cantor Thiaguinho, em São Paulo. Em um vídeo em que mostra os hematomas que ficou depois do sequestro, o ex-jogador contou que, após o show, foi até a casa de Thais, na cidade de Itaquaquecetuba, para entregar os ingressos da apresentação de domingo, pois ele não poderia comparecer. Os dois trabalharam juntos na Secretaria dos Esportes de Itaquaquecetuba, onde o ex-jogador foi secretário.
"A Thais é minha amiga há três anos. Conheço o marido dela e os três filhos dela. Falaram uma porção de coisas que não tem nada a ver. Eu não tenho nada a ver com a Thais e nem ela comigo", declarou.
"Três ruas depois (da casa de Thais), tem festa de comunidade, o funk rolando e aquilo tudo. Questão de eu chegar e conversar com todo mundo que estava ali na frente da casa dela, chegaram três indivíduos e me abordaram", contou.
Marcelinho e a mulher foram rendidos pelos sequestradores, obrigados a entrar num carro e tiveram seus rostos cobertos com um capuz. "Depois não vi mais nada", relatou.
Os sequestradores pediram dinheiro a Marcelinho e o levaram para um cativeiro. "Eu disse: 'Não tem problema, cara. Podem pegar tudo. Eu só quero que vocês me soltem'". Pelo menos R$ 40 mil foram transferidos das contas do ex-atleta e de um sócio, de acordo com o diretor-geral da Polícia Civil, Artur Dian.
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