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São Paulo confirma confirma casos de febre amarela em macacos em Ribeirão Preto
A Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo confirmou que exames realizados em quatro macacos no campus da Universidade de São Paulo (USP) em Ribeirão Preto, no interior do estado, testaram positivo para a febre amarela.
Embora os macacos infectados não transmitam diretamente a doença, sua presença é um sinal de que o vírus está circulando. Os primatas são os principais hospedeiros, mas os únicos transmissores do vírus são os mosquitos. Na natureza, os mosquitos picam o macaco infectado, e este, por sua vez, pode ser picado por outro vetor, que transmitirá a doença para o ser humano.
Por conta disso, a campanha de vacinação contra a febre amarela foi reforçada em Ribeirão Preto. De acordo com a prefeitura, a Vigilância Epidemiológica iniciou na sexta-feira (3) a imunização de moradores e trabalhadores do campus da USP que ainda não haviam sido vacinados. A ação também inclui a busca ativa para vacinar cerca de 4 mil crianças que não completaram o ciclo vacinal da febre amarela, que consiste em duas doses: uma aos 9 meses e outra aos 4 anos.
“Estamos fazendo a busca ativa das crianças. A secretaria está entrando em contato com todas as famílias para garantir que sejam vacinadas. Não é necessário que as pessoas se dirijam aos postos de saúde”, explicou Mauricio Godinho, secretário municipal de Saúde. Segundo ele, após a segunda dose, uma única aplicação da vacina garante proteção contra a doença. A prefeitura também destacou que não há, no momento, nenhum caso registrado de febre amarela em humanos na cidade.
A febre amarela é uma doença viral aguda, transmitida pela picada de mosquitos silvestres que habitam áreas de mata. Não há transmissão direta de pessoa para pessoa. Os sintomas iniciais incluem febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores no corpo, náuseas, vômitos, cansaço e fraqueza.
Na maioria dos casos, os pacientes se recuperam após os sintomas iniciais, mas cerca de 15% podem passar por uma fase sem sintomas de algumas horas até um dia e depois desenvolver a forma grave da doença, que pode ser fatal, conforme alerta o Ministério da Saúde.
Em nota, a Secretaria Estadual da Saúde informou que 20 mil doses da vacina foram enviadas para Ribeirão Preto. “É importante ressaltar que os macacos não transmitem febre amarela. A transmissão ocorre exclusivamente por mosquitos silvestres, que vivem em áreas de mata e não nos centros urbanos”, afirmou a secretaria. A recomendação é que, em caso de avistamento de macacos mortos, a população comunique imediatamente as autoridades sanitárias ou a vigilância epidemiológica.
A febre amarela pode ser prevenida com a vacina, que está disponível gratuitamente nos postos de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS). Desde abril de 2017, o Brasil adota um esquema vacinal de dose única, válida por toda a vida, conforme orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS). A vacina continua sendo a forma mais eficaz de prevenção da doença.
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