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Alagoas registrou 37 mil denúncias de violações de direitos humanos em 2024
Em 2024, o estado de Alagoas registrou mais de 37 mil denúncias de violações dos direitos humanos, envolvendo crianças, adolescentes, pessoas idosas e com deficiência. Esse número representa um aumento de 22% em comparação a 2023, quando foram registradas 30.449 ocorrências. Os dados foram divulgados em janeiro pela Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos, do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), estabelecendo um novo recorde para o estado.
Lidiane Ferraz, secretária executiva da Cidadania da Secretaria de Estado da Cidadania e da Pessoa com Deficiência (Secdef), aponta que esse aumento é, na verdade, um reflexo positivo. “Isso significa que as pessoas estão mais informadas sobre seus direitos e estão denunciando. Esses números também são resultado das campanhas realizadas em Alagoas, como o Maio Laranja e o Junho Violeta”, afirmou.
Entre as violações registradas, a maioria envolveu crianças e adolescentes (22.543 casos), seguidos por pessoas idosas (8.882) e pessoas com deficiência (5.724). Durante a campanha Maio Laranja, em maio de 2024, o estado registrou 402 casos, tornando-se o segundo mês com maior número de denúncias. Já em junho, durante o Junho Violeta, o Disque 100 registrou o maior número de violações (158) no ano. Em 2024, um novo perfil de agressor emergiu, com as mulheres liderando o gênero dos suspeitos, o que representa um aumento de 28,8% em relação a 2023.
As violações de direitos humanos em Alagoas podem ser denunciadas por diversos canais: Disque 100, Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos (que aceita também mensagens pelo WhatsApp e Telegram), videochamadas em Língua Brasileira de Sinais (Libras) para pessoas surdas ou com deficiência auditiva, além de denúncias presenciais nas delegacias, Centros de Direitos e Conselhos Estaduais e Municipais, e no Disque Denúncia 181.
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