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Empresário suspeito de incendiar apartamento de ex se apresentará à polícia na próxima terça, diz advogado

O empresário Marcello Gusmão, apontado como suspeito de incendiar o apartamento de sua ex-companheira em Maceió, deve se apresentar à Polícia Civil de Alagoas (PCAL) apenas na próxima terça-feira (18). A informação foi confirmada pelo advogado Welton Roberto, que representa Gusmão. Ele revelou, em nota enviada à imprensa nesta quinta-feira (13), que foi surpreendido com a decretação da prisão preventiva do cliente em um prazo de apenas quatro dias após o incidente. O advogado também contestou a acusação de tentativa de homicídio, ressaltando a falta de evidências claras e a ausência de laudos periciais que comprovassem o incêndio criminoso.
"Fomos surpreendidos com a decretação da prisão preventiva em um prazo tão curto, sem qualquer laudo técnico que sustente a acusação de incêndio criminoso. A acusação de tentativa de feminicídio é completamente infundada, especialmente porque a própria autoridade policial sabia — e a magistrada deveria saber — que a suposta vítima não estava presente no apartamento no momento em que o empresário esteve no local para retirar seus pertences", afirmou o advogado em comunicado.
Ainda de acordo com a nota, o defensor entrou em contato com a delegada responsável pelo caso, Dra. Paula Mercês, para informar que Gusmão se apresentará formalmente na próxima terça-feira (18), às 10h30, para prestar esclarecimentos e apresentar as provas que possui.
A Polícia Civil já realizou diligências em endereços ligados ao empresário e a familiares, mas Gusmão não foi encontrado. O advogado explicou que o empresário havia viajado a trabalho para fora do estado e retornará a Alagoas na terça-feira pela manhã, quando se apresentará para colaborar com as investigações.
Marcello Gusmão é suspeito de incendiar o apartamento da empresária Mariana Maia, sua ex-namorada. O incidente ocorreu no último fim de semana, no bairro de Ponta Verde, em Maceió, e resultou em danos significativos à propriedade. O empresário foi indiciado por tentativa de feminicídio, violência psicológica, dano e incêndio. A prisão preventiva foi decretada na manhã desta quinta-feira (13).
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