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Ministério do Trabalho investiga morte de trabalhador em acidente em Maceió

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), por meio da Superintendência Regional em Alagoas, iniciou uma investigação sobre a morte do trabalhador Jackson Santos da Cunha, que faleceu após o caminhão-pipa que conduzia capotar durante as obras de duplicação da AL-101 Norte, em Maceió, na terça-feira (11).
De acordo com o superintendente regional Cícero Filho, a auditoria fiscal do MTE irá realizar uma fiscalização no local do acidente para ouvir os trabalhadores e solicitar a documentação necessária à empresa responsável pela obra. A partir dessa análise, será elaborado um relatório que identificará as possíveis causas do acidente e as possíveis penalidades para a construtora.
"Durante a investigação, será verificado se os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) estavam em conformidade, qual o plano de segurança adotado pela empresa, se as normas regulamentadoras estavam sendo cumpridas e se o ambiente de trabalho oferecia as condições adequadas para a execução dos serviços", afirmou Cícero Filho. O superintendente também destacou que a morte de Jackson Santos é a sétima ocorrida em 2025 em Alagoas durante o exercício da função. "O número de acidentes é preocupante. O MTE, junto a órgãos estaduais, municipais, conselhos profissionais e sindicatos, tem o dever de atuar para reduzir esses índices e evitar mais fatalidades", completou.
Se as irregularidades forem identificadas, a obra poderá ser interditada ou embargada, mas ainda não há prazo para a conclusão do relatório.
O acidente ocorreu na manhã de terça-feira (11), quando Jackson Santos da Cunha, motorista de um caminhão-pipa, perdeu o controle do veículo e capotou durante o trabalho na duplicação da rodovia. Testemunhas afirmaram que o trabalhador tentou sair do caminhão, mas não conseguiu, pois estava preso pelo cinto de segurança. O Corpo de Bombeiros enviou equipes de resgate, tanto por viatura quanto pela aeronave Falcão 05, mas, ao chegarem no local, encontraram o trabalhador já sem vida e preso às ferragens.
O corpo de Jackson foi removido e levado ao Instituto Médico Legal (IML). Ele era funcionário de uma empresa terceirizada que integra o consórcio responsável pela execução da obra.
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