Em uma reviravolta surpreendente, Maceió emergiu como o destino mais cobiçado do Brasil no início de 2024, conquistando a liderança no ranking de vendas da CVC Viagens, a maior empresa de pacotes turísticos da América Latina. A capital alagoana deixou para trás concorrentes renomados como Rio de Janeiro e Salvador, mantendo sua posição de destaque desde o ano passado.

Para o prefeito JHC, o sucesso de Maceió como ícone turístico é uma "indústria riqueza", uma força econômica limpa e não poluente que contribui para a preservação ambiental. Ele ressaltou: "Este resultado é fruto de trabalho, foco e muito planejamento." Com a alta temporada se estendendo até o final de março, impulsionada pela Semana Santa, a expectativa é que a cidade receba mais de 1,5 milhão de visitantes, gerando uma movimentação financeira de aproximadamente R$ 3 bilhões, com um gasto médio diário de R$ 2.100.

Além de ser um paraíso turístico, Maceió ostenta o título de capital com a menor taxa de desemprego do Nordeste, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No último trimestre do ano passado, a cidade reduziu a taxa de desocupação para 8,4%, superando a média regional de 10,4%. O setor de serviços, impulsionado pelo crescimento do turismo, é o protagonista na oferta de empregos, registrando uma alta de 8,47%.

Outro dado notável é a participação das mulheres no mercado de trabalho, com 50,28% das novas contratações, ultrapassando a média nacional feminina de 44%. Os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) evidenciam que 6 em cada 10 empregos criados em Alagoas estão concentrados em Maceió, um dos maiores percentuais do país em participação de uma única cidade frente ao Estado.

Desde 2021, a cidade tem investido maciçamente no setor turístico, desembolsando cerca de R$ 30 milhões em promoção de eventos, rodadas de negócios, fantours e outras ações de marketing. A prefeitura intensificou esforços para atrair turistas em períodos além do verão, destacando eventos como o São João Massayó, que movimentou mais de R$ 350 milhões na economia local, consolidando-se como o mais importante festejo junino do litoral nordestino. Maceió não é apenas um destino turístico; é um catalisador de prosperidade e oportunidades.