Alagoas

Pelo Esgoto

Idosa sobrevive à queda em cratera e é sugada por rede de esgoto

Moradora de São José da Laje, Zona da Mata de Alagoas, narra experiência dramática ao ser sugada por 200 metros na tubulação subterrânea.

Por Redação com Site* 24/04/2024 15h03
Idosa sobrevive à queda em cratera e é sugada por rede de esgoto
Foto: Vasni Soares / TV Pajuçara

Na terça-feira (23), uma idosa viveu uma experiência extrema em São José da Laje, Zona da Mata de Alagoas. Maria Aparecida da Silva, de 62 anos, foi sugada pela rede de esgoto quando uma cratera se abriu na cozinha de sua casa devido às chuvas recentes.

Imagens Tv Pajuçara

"Eu pensei que ia morrer. Eu só bebendo aquela água", contou dona Aparecida ao programa Fique Alerta, da TV Pajuçara. Ela relatou o momento de desespero enquanto era arrastada pelas águas. "Fiquei na beira do rio, do lado de fora, gritando: 'Me salva! Me salva!'. Mas ninguém me salvou", acrescentou.

As chuvas já haviam dificultado a vida de Maria Aparecida, que enfrentou alagamentos para retornar à sua residência. O pesadelo realmente começou quando ela estava na cozinha de casa e uma cratera se abriu, engolindo o piso, a geladeira e levando a idosa para a rede de esgoto da cidade.

Maria Aparecida foi sugada por 200 metros na tubulação até sair no rio Canhoto. Vizinhos perceberam o que havia acontecido quando a idosa retornou, com ferimentos no rosto, joelhos e um dedo do pé.

"Ela estava dentro de casa. Só percebemos quando o pessoal veio com ela nos braços, todas arrebentada", comentou o comerciante Sandro Ferreira.

Após receber alta médica no dia seguinte, Maria Aparecida foi abrigada na casa da filha, Cristiane Maria da Silva. "Graças a Deus que encontrei minha mãe viva", afirmou emocionada.

Apesar dos ferimentos, os exames não indicaram fraturas ou sequelas permanentes. "Foi um milagre que me salvei", disse dona Maria Aparecida.

A Defesa Civil Municipal interditou a casa da idosa. "Viemos aqui com o pessoal da Assistência Social também para fazer o levantamento do que seria necessário para que pudéssemos realocar a moradora daqui", explicou o coordenador Emerson Alves.

*TNH1

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