Geral
Médicos questionam remuneração do CPNU
Associação Médica Brasileira expressa preocupação com salários abaixo da média no
O prazo para inscrição no Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), conhecido como o "Enem dos concursos", encerra-se na sexta-feira (9). Criado pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), o concurso visa preencher mais de 6 mil vagas em 21 órgãos públicos federais e já atraiu mais de 1,5 milhão de inscritos. Apesar de ser uma oportunidade única de ingressar no serviço público, historicamente reconhecido pelos altos salários e estabilidade, os médicos questionam a adequação da remuneração proposta.
A Associação Médica Brasileira (AMB) enviou um documento à Ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, expressando perplexidade diante da baixa remuneração destinada aos médicos no concurso. Segundo a AMB, a remuneração de R$ 4.407,90 para uma carga horária de 20 horas semanais está "substancialmente abaixo da média de mercado e de concursos públicos similares". Esse valor inclui o vencimento básico de R$ 2.149,90 e R$ 1.988,00 de Gratificação de Desempenho do Plano Geral de Cargos do Poder Executivo (GDPGPE).
A AMB reivindica um salário de R$ 19.404,13 para a mesma carga horária, em conformidade com as diretrizes da Federação Nacional dos Médicos (Fenam). Eles justificam essa demanda argumentando que os médicos não possuem piso salarial instituído em lei, ao contrário de outras categorias da saúde, e também destacam a longa jornada de estudos, que totaliza dez anos de formação.
O Secretário-Geral da entidade, Dr. Florisval Meinão, questiona como o Governo Federal pode priorizar o atendimento médico de qualidade em todo o país sem remunerar adequadamente os profissionais: "Todas as gestões do Governo Federal, não apenas a atual, afirmam que uma de suas prioridades é levar atendimento médico de qualidade para o Brasil inteiro, do interior aos grandes centros. De que maneira isso é possível sem o justo pagamento dos profissionais? Aguardaremos o posicionamento da Ministra, mas também denunciaremos à população tamanho descaso. Queremos exercer a medicina com dignidade", concluiu Meinão.
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