O Carnaval, conhecido por ser a maior festa popular brasileira, também eleva a suscetibilidade ao contágio de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). Entre elas, o herpes genital destaca-se como uma das mais comuns, permanecendo no organismo para sempre após a infecção.

A Dra. Dania Abdel Rahman, Infectologista do Hospital Albert Sabin, esclarece que o herpes genital, causado pelo vírus do herpes simples (HSV), pode afetar diversas regiões genitais, tanto em homens quanto em mulheres.

“Na mulher, pode afetar os grandes e pequenos lábios, vulva, a região perianal e perineal. Já no homem, atinge o pênis, a região do prepúcio, do corpo peniano, dos testículos e da bolsa escrotal. Também podem acometer a região anal e oral em caso de relações sexuais orais e anais”, detalha a especialista.

O diagnóstico da doença envolve avaliação clínica e exames laboratoriais, sendo que as lesões podem se manifestar como bolhas dolorosas na genitália, denominadas vesículas.

Apesar de 80% da população adulta no Brasil ser portadora do vírus herpes simples, muitos são assintomáticos e desconhecem a presença do vírus em seus corpos.

Sobre o tratamento, a Dra. Dania destaca que medicamentos como Aciclovir e Valaciclovir são utilizados para reduzir a extensão e a dor das lesões, principalmente em casos mais graves ou em pacientes imunossuprimidos.

Entretanto, é crucial ressaltar que não há cura para o herpes genital. Uma vez adquirido, o vírus permanece no organismo indefinidamente.

Diante desse cenário, a prevenção torna-se essencial. A Dra. Dania aconselha: “Como em qualquer outra doença sexualmente transmissível, a forma mais segura é o uso de preservativos, porém, vale ressaltar q