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Boicote à Havaianas derruba ações da Alpargatas e gera perda milionária na B3
Campanha liderada por políticos e militantes de direita provocou queda de 2,39% e redução de R$ 152 milhões no valor de mercado
A campanha de boicote à Havaianas, impulsionada por lideranças políticas, ativistas e militantes da direita brasileira, causou impacto direto no desempenho da Alpargatas, empresa proprietária da marca, na Bolsa de Valores do Brasil (B3). No pregão dessa segunda-feira (22), em meio ao auge da mobilização contra a empresa, as ações registraram forte queda e resultaram em prejuízo milionário.
Ao fim do primeiro pregão da semana, os papéis da Alpargatas recuaram 2,39%, sendo negociados a R$ 11,44. Com isso, a companhia perdeu cerca de R$ 152 milhões em valor de mercado em apenas um dia, segundo estimativas da Elos Ayta Consultoria.
Na abertura do pregão desta terça-feira (23), houve sinal de recuperação. Por volta das 10h20 (horário de Brasília), as ações subiam 1,4%, cotadas a R$ 11,60. Atualmente, os principais acionistas da Alpargatas são a Itaúsa S.A., que detém 29,58% das ações, e a Cambuhy Alpa Holding Ltda., com participação de 23,77%.
Entenda a polêmica envolvendo a marca
O boicote ganhou força no domingo (21), após a publicação de um vídeo pelo ex-deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), gravado nos Estados Unidos, onde reside desde fevereiro. No conteúdo, ele critica uma campanha publicitária da Havaianas estrelada pela atriz Fernanda Torres.
No comercial, a atriz afirma que não deseja que as pessoas comecem o ano “com o pé direito”, preferindo que os brasileiros iniciem 2026 “com os dois pés”. A mensagem foi interpretada por Eduardo Bolsonaro e por outras lideranças conservadoras como uma provocação política, com suposta conotação ideológica contrária à direita.
Em resposta, o ex-deputado aparece no vídeo descartando um par de chinelos da marca no lixo, gesto que simbolizou o início da campanha de boicote nas redes sociais. O movimento foi endossado por outros nomes da direita, como o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e o senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG).
A polêmica também repercutiu entre políticos e influenciadores de esquerda, que ironizaram as críticas feitas à campanha publicitária da Havaianas, ampliando ainda mais o alcance do debate nas redes sociais.
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