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Casos de animais silvestres em cativeiro caem quase pela metade em Alagoas em 2025
Os registros de cativeiro ilegal de animais silvestres em Alagoas tiveram queda de 47% em 2025, segundo dados do Batalhão de Polícia Ambiental da Polícia Militar. Entre janeiro e novembro deste ano, foram contabilizadas 385 ocorrências, contra 727 no mesmo período de 2024. O crime é tipificado pela Lei de Crimes Ambientais, em vigor desde 1998, que proíbe, entre outras condutas, manter, vender, transportar ou comercializar animais silvestres sem autorização dos órgãos competentes.
De acordo com o balanço da PM, a maioria das apreensões envolve aves, que representaram 98,4% dos animais resgatados em 2025, com 379 exemplares. Também foram apreendidos crustáceos, um mamífero e outros animais classificados fora das categorias mais comuns. Ao todo, 123 pessoas foram identificadas como responsáveis, sendo quase 90% homens.
Apesar da redução geral, Maceió segue liderando o número de flagrantes, com 151 casos neste ano, embora abaixo dos 201 registrados em 2024. Rio Largo e Arapiraca aparecem em seguida, com 15 ocorrências cada. Marechal Deodoro e São Luís do Quitunde registraram 12 casos, ambos com números menores que no ano anterior. Em contrapartida, 24 municípios que haviam registrado ocorrências em 2024 não tiveram nenhum caso em 2025, como Traipu, Monteirópolis, Olho d’Água das Flores, Igaci e Campo Grande.
Na capital, alguns bairros concentraram mais flagrantes. O Clima Bom liderou com 26 casos, mais que o dobro do ano anterior. Cidade Universitária teve 24 registros, enquanto Tabuleiro do Martins apresentou queda, passando de 23 para 12 ocorrências. Já Chã da Jaqueira e Santos Dumont registraram aumento em relação a 2024.
Segundo o BPA, a redução dos números está relacionada a ações de fiscalização e educação ambiental, além de ajustes operacionais da unidade. O batalhão informa que, nos últimos seis anos, mais de 65 mil animais silvestres foram apreendidos em situações de cativeiro ilegal, maus-tratos ou risco. Após o resgate, os animais são encaminhados ao Centro de Triagem de Animais Silvestres do Ibama, em Maceió.
A polícia alerta que manter animais silvestres em casa, prática ainda comum em algumas regiões, é crime quando não há autorização oficial. A criação legal só é permitida com licença dos órgãos ambientais e aquisição em criadouros regularizados. Denúncias podem ser feitas pelos números 190, 181 ou diretamente ao Batalhão de Polícia Ambiental.
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