O Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) se destacou no relatório Justiça em Números 2023, divulgado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) na última segunda-feira (28). A Corte alagoana obteve o maior Índice de Produtividade dos Magistrados (IPM) da Justiça estadual (ano-base 2022).

O IPM, calculado pela relação entre o volume de casos baixados (incluindo os de execução fiscal) e o número de magistrados que atuaram durante o ano, ficou em 3.138. A média da Justiça estadual foi de 1.874.

De acordo com o juiz Rafael Casado, auxiliar da Presidência do TJAL, o Judiciário estadual procura constantemente a melhoria de seus números. "Pensamos sempre no aumento da produtividade e na melhoria da prestação jurisdicional para melhor atender ao cidadão alagoano", reforçou.

Produtividade dos servidores

O IPS (relação entre os casos baixados, incluindo os de execução fiscal, e o número de servidores que atuaram durante o ano) também foi o maior entre todas as Cortes da Justiça estadual, ficando em 280. Em segundo lugar aparece o TJ do Rio Grande do Sul (276), que é uma Corte de grande porte.

Para o assessor-chefe da Assessoria de Planejamento e Modernização do Poder Judiciário de Alagoas (APMP), Clóvis Gomes, os resultados do IPM e do IPS, alcançados pelo TJAL, são dignos de elogio. "Colocam o Tribunal em um patamar de produtividade geral que merece o reconhecimento institucional e da sociedade".

Ainda segundo o assessor, o resultado também impacta outros indicadores de igual importância para fins de avaliação externa e avaliação pela alta administração do TJAL, que sempre busca a melhoria da prestação jurisdicional.