Alagoas
Alagoas já registrou 24 tremores em 2023, cinco deles em Arapiraca
O estado de Alagoas registrou 24 abalos sísmicos neste ano, com ocorrências em 13 cidades entre os meses de janeiro e agosto. Deste total, cinco abalos tiveram origem em Arapiraca, cidade da região Agreste, sendo três eventos somente na última semana.
No último dia 31 de agosto, houve um novo abalo no estado, desta vez na cidade de Craíbas, com magnitude de 2,2 graus na Escala Richter, ocorrido às 12h. As informações foram divulgadas na sexta-feira (01) pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB), empresa pública do Governo Federal vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME) e realiza o monitoramento sismológico em todo o território nacional como membro da Rede Sismográfica Brasileira (RSBR).
O monitoramento sísmico de Alagoas é feito a partir dos dados das estações sismológicas instaladas no Nordeste, com transmissão de informações em tempo real, contando com as contribuições técnicas e científicas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), que também integra a RSBR.
Sem ocorrências em Maceió, capital do estado, o balanço de dados apresentados pelo Serviço Geológico do Brasil indica que os 24 abalos deste ano foram registrados nas cidades de Belo Monte (03), Arapiraca (05), Atalaia (01), Cajueiro (01), Viçosa (01), Limoeiro de Anadia (01), Rio Largo (01), Anadia (02), Maribondo (01), Coité do Noia (01), Craíbas (03), Campo Alegre (01) e Igreja Nova (03). As ocorrências foram registradas em períodos espaçados nos meses de janeiro (03), fevereiro (05), março (01), abril (03), maio (01), julho (01) e agosto (10).
Os terremotos foram de baixo risco, com magnitude mínima de 1,5 graus em Arapiraca, Anadia e Atalaia, e magnitude máxima de 2,4 graus em Arapiraca e Igreja Nova. Ainda que o número total cause espanto, sendo comum o desconhecimento sobre terremotos no Brasil, os eventos registrados em Alagoas são comuns, típicos da região Nordeste, tiveram magnitude inferior a 3,0 graus e possivelmente passaram despercebidos pelos cidadãos. A classificação dos eventos segue a metodologia da Escala Richter, que indica a magnitude em graus, representando a energia sísmica liberada por cada terremoto e o respectivo impacto.
O Serviço Geológico do Brasil esclarece que não realizou vistoria, avaliação ou acompanhamento técnico com o envio de pesquisadores à Arapiraca, assim como não há qualquer estudo previsto ou em andamento para a região sobre as causas dos abalos, seguindo com o monitoramento dos eventos ali registrados.
Sobre possíveis riscos à população e a necessidade de aprofundar a investigação, realizando estudos, são pontos negados e descartados pela empresa. As motivações, com embasamento técnico, são esclarecidas pelo geofísico Marcos Ferreira, que é pesquisador em geociências do SGB, lotado em Brasília, e atua na Divisão de Sensoriamento de Geofísica da Diretoria de Geologia e Recursos Minerais (DGM).
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