Alagoas

POLÍCIA

Documentos de trans no IML de SP deve ser apresentados pela família nesta quarta

Demora para liberação do corpo é devido à exigência de documentação original da vítima, que está sendo encaminhada de Pão de Açúcar ainda na tarde de hoje

Por Redação com Gazetaweb 26/09/2023 11h11 - Atualizado em 26/09/2023 15h03
Documentos de trans no IML de SP deve ser apresentados pela família nesta quarta

A família de Ana Luisa Pantaleão ainda aguarda a liberação do corpo da trans, de 19 anos, encontrada morta às margens de uma rodovia na cidade de Pirapora do Bom Jesus, São Paulo, no último dia 19.

A luta da família para realizar o traslado do corpo depende da documentação original da vítima, que está sendo levada, na tarde desta terça-feira (26), para São Paulo, e entregue ao Instituto Médico Legal (IML), amanhã (27). A previsão de familiares é que o corpo seja liberado nesta quinta-feira (28).

Segundo informações da avó da vítima, Cláudia Santos, todos os documentos da vítima estão na cidade de Pão de Açúcar, Sertão de Alagoas, de onde Ana Luisa e a família são naturais, o que tem causado a demora na liberação do corpo. Nesta terça-feira, Cláudia disse à Gazetaweb que uma pessoa amiga da família viaja a São Paulo e vai levar a documentação necessária.

"Os trâmites estão seguindo. Tivemos algumas complicações por conta dos documentos que o IML exige, que são originais e eu só tinha em PDF. Os documentos estão chegando hoje à noite e, amanhã, vamos levar lá. Se toda a documentação estiver correta, acredito que, na quinta-feira, o corpo deve ser liberado", disse Cláudia.

Entenda o caso

Ana Luisa era uma mulher trans e desapareceu no dia 4 de setembro, em São Paulo, estado onde morava. Ao saber do desaparecimento, a família foi ao estado para acompanhar as investigações. A jovem foi encontrada morta, com um canivete no pescoço, na terça-feira (19).

O suspeito, segundo a imprensa paulista, confessou o crime. De acordo com o depoimento, o homem, que tem 21 anos, disse que contratou os serviços de uma garota de programa e, ao ver Luisa e perceber que ela era uma mulher trans, desistiu da prática sexual.

Segundo o depoimento dele, a jovem teve um excesso de raiva e o atacou com um canivete. O ataque o teria levado a tirar o objeto dela e agredi-la no pescoço.

Após o crime, ele levou a vítima até um motel na cidade vizinha e enrolou o corpo em um cobertor. Em seguida, jogou o corpo às margens da rodovia.

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