Alagoas
Caminhada em defesa das crianças no combate ao abuso e exploração sexual
Comunidade se une em ação educativa e preventiva no bairro do Vergel do Lago.
Cerca de 200 pessoas, entre conselheiros tutelares, estudantes, professores e representantes comunitários, participaram de uma caminhada nesta quinta-feira (16) no bairro do Vergel do Lago, em prol do combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes. Promovida pelo Centro de Referência Especializado em Assistência Social (Creas) Orla Lagunar, a atividade contou com o apoio do Conselho Tutelar da Região Administrativa 2.
Com faixas e cartazes, alunos de diversas escolas estaduais e do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos alertaram a população sobre a importância de "Acolher, Ouvir e Denunciar" os casos de abuso e exploração sexual infantojuvenil.
O professor Lima Neto, da escola Capitão Álvaro Victor, destacou a relevância da atividade: “Nós, como escola, estamos para orientar e fazer com que outras pessoas não façam vistas grossas para o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes”.
A psicóloga Verônica Serpa, do Creas, ressaltou a importância da mobilização em defesa dos direitos dos jovens: “Ao mostrar para a sociedade que todos nós temos um papel a desempenhar na proteção das crianças e adolescentes, criamos um ambiente onde a segurança e o bem-estar delas são prioridades compartilhadas por todos”.
Além da caminhada, foram realizadas outras ações educativas, como distribuição de panfletos sobre como identificar e denunciar casos de abuso e exploração sexual infantojuvenil. No mesmo dia, profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram capacitados sobre como atender de modo mais qualificado crianças e adolescentes vítimas desses crimes.
O dia 18 de maio marca o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, em memória de Araceli Crespo, vítima de um crime brutal em 1973. O abuso e exploração sexual são crimes graves, passíveis de até 14 anos de prisão para os aliciadores. Para denunciar, basta ligar para o Disque 100 ou procurar o Conselho Tutelar mais próximo.
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