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Enorme Buraco Coronal no Sol Direciona Radiação em Direção à Terra: Fenômeno Inédito na Atual Fase do Ciclo Solar

Por Redação com Site* 07/12/2023 16h04
Enorme Buraco Coronal no Sol Direciona Radiação em Direção à Terra: Fenômeno Inédito na Atual Fase do Ciclo Solar

Uma colossal abertura escura se formou na superfície do Sol, liberando poderosas correntes de radiação, conhecidas como vento solar, diretamente em direção à Terra. Cientistas afirmam que o tamanho e a orientação dessa lacuna temporária, superando 60 vezes o tamanho da Terra, são sem precedentes nesta fase do ciclo solar.

A gigantesca mancha escura, denominada buraco coronal, surgiu nas proximidades do equador solar em 2 de dezembro, alcançando sua largura máxima em cerca de 497.000 milhas (800.000 quilômetros) em apenas 24 horas, conforme relatado pelo Spaceweather.com. Desde 4 de dezembro, esse vazio solar está diretamente alinhado com a Terra.

Inicialmente, especialistas previram que esse novo buraco poderia desencadear uma tempestade geomagnética moderada (G2), capaz de causar apagões de rádio e exibições intensas de auroras nos próximos dias. No entanto, o vento solar tem sido menos intenso do que o previsto, resultando em uma tempestade de intensidade mais fraca (G1) até o momento, de acordo com o Spaceweather.com. A possibilidade de auroras ainda persiste em altas latitudes.

A duração exata do período em que o buraco permanecerá no Sol permanece incerta. No entanto, buracos coronais anteriores persistiram por mais de uma rotação solar (27 dias), conforme a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA), o buraco em breve se afastará da Terra.

Os buracos coronais surgem quando os campos magnéticos que sustentam o Sol se abrem abruptamente, permitindo que o conteúdo da sua superfície superior se disperse na forma de vento solar, conforme explicado pela NOAA. Essas aberturas aparecem como manchas escuras, sendo mais frias e menos densas que o plasma circundante. Ao contrário das manchas solares, no entanto, os buracos coronais só são visíveis em luz ultravioleta.

Os fluxos de radiação provenientes desses buracos coronais são consideravelmente mais velozes que o vento solar normal, frequentemente desencadeando perturbações no escudo magnético da Terra, conhecidas como tempestades geomagnéticas, conforme alerta a NOAA. Vale destacar que o último buraco coronal que apareceu no Sol, em março, provocou a tempestade geomagnética mais intensa a atingir a Terra em mais de seis anos.

*https://spacetoday.com.br/

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