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Estudo britânico: mulheres com mais de 50 anos e Câncer de Mama em fase inicial podem reduzir periodicidade da mamografia com segurança

Por Redação com Assessoria 09/12/2023 12h12 - Atualizado em 09/12/2023 13h01
Estudo britânico: mulheres com mais de 50 anos e Câncer de Mama em fase inicial podem reduzir periodicidade da mamografia com segurança

Um estudo realizado pela Universidade de Warwick, no Reino Unido, apresentado no San Antonio Breast Cancer Symposium, destaca que mulheres com 50 anos ou mais, que tiveram câncer de mama em fase inicial, podem reduzir a periodicidade da mamografia com resultados semelhantes às que realizam o exame anualmente. Conhecido como Mammo-50, o estudo propõe uma abordagem menos frequente para aliviar o impacto no sistema de saúde e reduzir o estresse associado ao processo. O médico Gilberto Amorim, da Oncologia D’Or, ressalta que, embora o estudo seja relevante, é essencial considerar o risco individual de cada paciente.

Ao acompanhar a apresentação nos Estados Unidos, Amorim destaca: "É inegável que o resultado desse estudo provoca uma grande reflexão importante. Mas não é possível extrapolar essa experiência para todas as mulheres com 50 anos ou mais. Algumas podem ter risco mais alto, seja pelo histórico familiar ou outros fatores de risco." A professora-doutora Jannet Dunn, condutora do estudo, argumenta que a redução na vigilância mamográfica também diminui o impacto no sistema de saúde.

Nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha, as recomendações de mamografia após a remoção cirúrgica do câncer de mama no estágio inicial variam, mas o estudo propõe uma alternativa. Amorim acrescenta: "Talvez uma paciente de muito baixo risco não precise de uma mamografia anual depois de muitos anos após o diagnóstico."

Entendendo o Estudo:


O ensaio envolveu 5.235 mulheres com câncer de mama em estágio inicial, diagnosticadas aos 50 anos ou mais. Após a cirurgia e três anos livres de recorrência, o estudo comparou aquelas que fizeram mamografia anualmente com as que realizaram o exame de maneira menos frequente. Os resultados indicaram sobrevida semelhante em ambas as abordagens, sugerindo a viabilidade da redução da periodicidade da mamografia.

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