O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), pretende estabelecer uma regra durante as eleições municipais de 2024, proibindo ministros que apoiam candidatos adversários do PT de subirem em palanques. A medida, que será aplicada assim que o período eleitoral iniciar, tem como principal alvo ministros de partidos como MDB, União Brasil, PP e Republicanos, que atualmente ocupam oito pastas na Esplanada.

A ordem de Lula será direcionada especialmente aos ministros dessas legendas, que apresentam candidatos concorrendo diretamente com o PT em várias cidades do Nordeste. O argumento central é que os ministros devem agir de maneira "corporativa", representando a administração e evitando atuações independentes que possam comprometer a imagem do Executivo.

No entanto, Lula mesmo pretende fazer algumas exceções à regra geral. Ele planeja subir em pelo menos dois palanques não petistas em 2024, apoiando Guilherme Boulos (Psol) em São Paulo e Eduardo Paes (PSD) no Rio de Janeiro. Ambos os pré-candidatos devem ter vices do PT. Além disso, o vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin (PSB) também estará na exceção, pois deverá fazer campanha para Tabata Amaral (PSB-SP) na capital paulista.

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