No último domingo (4), um episódio inusitado marcou a viagem do presidente Lula (PT), quando o jato Airbus A319 da Força Aérea Brasileira, que o transportava, teve que abortar a decolagem no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

Após cumprir uma extensa agenda na capital paulista, incluindo o lançamento da obra do túnel do Porto de Santos e a visita à fábrica da Volkswagen, o presidente embarcou na aeronave com previsão de decolar às 16h44. Contudo, devido a um problema técnico não divulgado, a decolagem foi interrompida logo após o início da corrida.

O Airbus A319 fez meia volta na pista, retornou ao pátio militar e só foi liberado para o voo aproximadamente 20 minutos depois, sem maiores contratempos.

A aeronave em questão, o Avião Presidencial do Brasil, é um modelo Airbus A319CJ montado em Hamburgo, Alemanha, batizado oficialmente como Santos-Dumont e utilizando o código de chamada "Força Aérea Um". Com um custo de R$ 150 milhões, a aeronave está em atividade há 19 anos, tendo realizado seu primeiro voo em 15 de janeiro de 2005.