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Alagoas incinera membros de pessoas amputadas
Há estados no Brasil que realizam o sepultamento da "peça"
Diabetes, pressão alta e insuficiência renal. Muitos e diversos podem ser os motivos para uma amputação e o destino de um membro amputado de uma pessoa. Se a "peça" for retirada devido a um tumor, por exemplo, ela pode, inicialmente, ser mantida para estudos mais minunciosos e descartada conforme a política do hospital. Em caso de trauma, acidente, o membro amputado pode ser sepultado em cemitérios, conforme prática da cidade, estado e em conformidade com a família, ou incinerado como prevê o Ministério da Saúde (MS).
Em Alagoas, os membros amputados seguem o que preconiza o MS e são incinerados por empresa terceirizada contratada para este fim. Conforme a Secretária de Estado da Saúde (Sesau), somente este ano já foram incinerados 590 membros, com 1.176 procedimentos incineratorios em 2021.
Confira a breve entrevista com a Sesau:
ETN - Qual é o destino dos membros amputados das pessoas em Alagoas?
Sesau - Assim como ocorre em hospitais privados como a Santa Casa de Maceió e o Hospital Veredas, por exemplo, os membros amputados dos pacientes são incinerados, por meio de empresa terceirizada e especializada em resíduo hospitalar, contratada pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).
ETN - O que é feito, como é feito, porque é feito?
Sesau - O membro amputado é encaminhado para a Central de Óbito, com o Guia de Encaminhamento para Incineração. Ele é acondicionado em saco plástico específico, identificado com o nome do paciente, número de atendimento, data e descrição do membro, sendo este resistente. Este processo confirma, de forma segura, que o membro amputado foi do próprio paciente.
ETN - Só há uma forma ou existe mais de uma de destinação dos membros?
Sesau - Apenas uma forma, que é o descarte por incineração através de empresa especializada, contratada pela Sesau.
ETN - Temos um número de quantos deles demos destino no ano passado até agora para cá?
Em 2021, foram amputados e consequentemente incinerados 1.176; já este ano, temos 590 membros amputados em Alagoas.
ETN - Em outros estados, o membro é enterrado em cemitérios e feita uma certidão de óbito. É necessário em Alagoas confeccionar certidão de óbito para os membros amputados?
Sesau - Não se faz necessário. Seguindo as orientações do Ministério da Saúde, é preciso elaborar um relatório médico, descrevendo o procedimento que foi realizado.
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